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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

FRASE DO MÊS

" O que vence jamais se rende, e o que se rende jamais vence."

Nota: Não é fácil incutir valores, muito menos emancipá-los, mas será o dever de todos(atletas, treinadores e encarregados de educação) promover a vitória com esforço.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Frase do Mês

"QUERES SER O MELHOR?TERÁS QUE TRABALHAR MAIS QUE O MELHOR"

Fernando Brás

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O papel do Desporto no desenvolvimento social

-O desporto foi sempre entendido como um bem pedagógico acessivel ao maior numero de pessoas, sendo um espaço de "vivências" e socialização, onde se realça determinados valores de cidadania e do trabalho em grupo, ao mesmo tempo que tenta combater males inerentes à nossa sociedade, tais como, a droga, violência e o crime. Isto tudo devido à constante prova de auto-superação num ambiente saudável e competitivo.
A sociedade, o desporto, a cultura, a economia e a politica são termos que estão directamente ligados e com influências entre si. Estas relações têm uma simbiose de articulações através dos agentes desportivos, tais como a administração pública desportiva, as autarquias, as escolas, o movimento associativo, os pais, dirigentes e público no geral. Todos estes agentes, têm um papel fulcral no desenvolvimento desportivo, qualitativo e quantitativo.
-Como todos sabemos, a falta de cultura geral verificada no desporto português é influenciada pela cultura social vigente, ou seja, o desporto está extremamente marcado pelo enquadramento social, logo o grau de cultura ou até humanismo é medido através das premissas pensantes da sociedade, sociedade essa que esta "doente" ou ate moribunda de valores. A informação diária, com que somos bombardiados, só nos leva a um pensamento, o indice cultural de alguns agentes desportivos e a sua capacidade, são diminutas, pois o delegar ainda é um sério problema no nosso país/cultura.
No que diz respeito à economia, actualmente, é um ambiente caracterizado por rápidas e constantes mudanças, as entidades privadas ou públicas, são cada vez mais pressionadas à prestação de um serviço com elevados padrões de qualidade em "troca" de migalhas, fazendo muitas das vezes, com que sejam alteradas as própias regras das competições e jogos, de modo a rentabilizar o poderio económico do espectáculo desportivo.
De facto, olhar para o desporto com uma perspectiva de passado, de acordo com o paradigma formal e rígido da era social industrial, leva-nos a ideias desfasadas da actualidade, o onde nos regimos com um perfil pós-industrial. A velocidade e a quantidade de informação, as novas tecnologias, e as várias tendências ecológicas e mundanas, transformaram o desporto num fenómeno social vivido de diferentes formas, longe da lógica dos nossos antepassados. Deste modo, as organizações desportivas devem caracterizar-se por serem capazes de se adaptarem de forma eficiente e eficaz às exigências de um mercado em constante evolução. Não basta o domínio das técnicas e saberes das ciências desportivas, da saúde e da condição física, hoje, para além disso tudo, é necessário o dominio da gestão formal e informal com o objectivo de chegar aos "nossos clientes" dependendo sempre do ambiente social e organizacional em que se encontram.
Quais as soluções para um paralelismo de desenvolvimento entre o desporto e a sociedade?!, penso que a solução passa pela EDUCAÇÃO de todos os agentes desportivos, para que deste modo, sejam respeitados todos os valores da ética desportiva, para que deste modo o desporto seja "visto" como uma escola de valores, em que os atletas sejam "jogadores da vida", numa sociedade em que a paixão e a emoção, na actividade, envolva-os com empenho e afinco, mobilizando todas as forças na realização dos objectivos traçados com a ideia "chave", da constante auto-superação, para que deste modo possamos construir uma sociedade moderna, desenvolvida e com valores culturáveis "inprostituíveis".

terça-feira, 22 de julho de 2008

Ditado da Malásia

"JACARÉ QUE DORME VIRA MALA OU SAPATO"

Ditado este que servirá de aviso a todos os atletas que não gostem de "trabalhar" e esforçarem se para serem melhores, pois caso contrário, "viram mala ou sapato".

terça-feira, 15 de julho de 2008

Frase do Mês

"Não deixes que o falhanço entre no teu coração e não deixes que o sucesso entre na tua cabeça"

segunda-feira, 7 de julho de 2008

"OS PROFESSORES DE GINÁSTICA"

São muitas as vezes que oiço esta conotação(errada) dos profissionais de educação física, umas vezes são na escola, por parte dos encarregados de educação, outras vezes os próprios colegas professores e na maioria das vezes são colegas treinadores. O problema não está na conotação nem de quem as refere, está sim nas "insinuações" de algumas pessoas quando se referem à classe dos profissionais da actividade fisica. São muitos os que "apontam" a nossa classe como responsáveis pela degradação do nosso basquetebol e a sua "aderência" ao profissionalismo, pois bem eu gostaria de lançar um exercicio de reflexão e de pesquisa, ou seja, procurarmos no site da FPB a quantidade de treinadores existentes a nivel da ABL e a sua qualificação profissional...pois bem poderemos constatar que os "professores de ginástica" estão em clara minoria. Não quero dizer com isto que os responsáveis são outros, são todos os agentes que participam no dia a dia do desenvolvimento do basquetebol.
À cerca de um mês, estive reunido de forma informal com um dos treinadores do Tau cerâmica (vencedor da liga ACB de Espanha), no qual ele me disse que em Espanha, até ao nivel das ligas secundárias, não existem treinadores e dirigentes amadores, são todos profissionais que são responsabilizados, onde o sucesso de todos é o seu sucesso pessoal... também penso assim, infelizmente o "português tipo" adora ter poucas responsabilidades e terá sempre um discurso de coitadinho, ou seja, faz o que pode pois nada ganha...também penso que não é assim tão taxativo, mas que existe muitos treinadores assim existe.
Este meu pensamento não procura defender ninguem, nem nenhuma classe em especifico, apenas gostaria de alertar que todos os profissionais de Educação Física são necessários, pois a si estão inerentes conhecimentos cientificos e métodos de treino diferentes, podendo por isso ajudar no desenvolvimento do nosso basquetebol, e claro para isso em algumas situações terá que haver remunerações, pois estes são profissionais da actividade fisica..sei que é uma opinião contraditória para muita gente, mas deixo esta supodta ideia no "ar"; Imaginemos um suposto senhor, dono de um suposto café que é um critico sobre as remunerações a profissionais de educação fisica, e critica estes mesmos pelo "estado de sitio" do nosso basquetebol, e defende que os valores do jogo estão naqueles que estam pelo "amor à camisola"... agora imaginemos uma outra situação; um suposto profissional de educação fisica vai tomar um suposto café ao estabelecimento do suposto senhor referido anteriormente, e na hora de pagar o suposto professor diz que não paga pois acha que "as borlas" é que mudarão a pobreza do nosso país, e o suposto dono desse mesmo café diz, não pode ser pois esta é a minha vida... ora então eu pergunto...DE QUE É QUE VIVEM OS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.

NOTA FINAL: O problema não está nas pessoas nem nas suas qualificações, o problema está naqueles que não ajudam nem deixam ajudar, as mentalidades são como o nosso país, POBRES sem DINAMISMO, quem pensa diferente..talvez não tenha lugar no nosso PAÍS.

FRASE DO MÊS

"UM BOM TREINADOR PODE MELHORAR A SUA EQUIPA EM 10%, UM MAU TREINADOR PODE PIORAR A SUA EQUIPA EM 50%"

terça-feira, 10 de junho de 2008

Os 10 Mandamentos do Jogador


1º- Humildade - Característica obrigatória num jogador que queira evoluir e ser cada vez melhor;

2º- Espírito de Sacrifício - De forma individual ou colectiva, é essencial, para o atingir de objectivos;

3º- Vontade de aprender – O atleta que fique contente com o que já sabe, nunca conseguirá destacar-se da “multidão”;

4º- Trabalhador – Condicionante única para o melhoramento de qualquer atleta;

5º- Disciplinado na sua actividade desportiva e social - o desporto è a única actividade que consegue fazer um paralelismo de condutas entre o social e a prática desportiva, onde o atleta centraliza atenções;

6º- Assíduo – Premissa de alicerce para a evolução de todo o processo ensino/aprendizagem;

7º- Inteligente – Um atleta informado é um atleta formado;

8º- Concentração – Como tantas outras componentes do treino, esta deve, também, ser treinada de forma igualmente importante;

9º- Respeitador – Na vitória, como na derrota, o dar o máximo é o sinal de maior respeito que podemos dar ao nosso adversário;

10º- Força e Raça – “Quem não se sente não é filho de boa gente” e quem não tem força e raça nunca será jogador de basket;

quinta-feira, 5 de junho de 2008

A Arbitragem

Esta temática cria grandes discussões e susceptibilidades, mas não nos devemos esquecer, que os árbitros são parte integrante no desenvolvimento de qualquer modalidade colectiva e individual. No basquetebol,especificando, estes podem e devem participar no(a) desenvolvimento/aprendizagem do jovem praticante. Nesta ultima ideia, são muitas as contradições existentes, pois muitos agentes do basquetebol defendem a velha máxima; " os jogadores jogam, os treinadores orientam e os árbitros apitam". Esta ideia, ou premissa ideológica, já ultrapassada, deverá ser corrigida pela ideia da interligação e consequente cooperação entre os agentes desportivos visando sempre o desenvolvimento harmonioso da aprendizagem desportiva do jovem praticante.
O que se constata, jornada após jornada, são atitudes de arrogância, prepotência a até de algum "frete", por parte de alguns árbitros (leia-se que não generalizo). Também è verdade que estes têm que ser motivados e ajudados, pois todos sabemos
das dificuldades inerentes a este "papel", mas para serem motivados e ajudados é necessário expressões de "abertura". Só será possivel este entendimento, aquando da participação de treinadores e arbitros, nas acções de formação de ambos, pois só assim se entenderá as "duas faces da moeda".
Para finalizar o raciocinio,gostaria de colocar uma questão que me suscita algumas dúvidas, que se direcciona para o treino dos árbitros; como é que treinam? o que treinam? quando treinam? quando são avaliados? são todo um conjunto de premissas que merecem ser analisadas, estudadas e discutidas entre todos, pois estes regulam actividades de extrema importância desportiva e social.
É tempo da linguagem basquetebolística ser falada e compreendida pelos principais agentes reguladores em prol do desenvolvimento integral do nosso basquetebol

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Como começar!!

Não é fácil começar a falar de Basquetebol e como o ensinar. Muitas perguntas se colocam sobre esta temática, mas eu sugiro que o começo passasse pela essência do próprio jogo,ou seja, qual o objectivo principal do jogo? marcar pontos, o que é necessário para marcar pontos? haver lançamento, mas o que antecede o lançamento? passe, drible, corrida, saltos, multisaltos, mudanças de direcção, entre tantas outras capacidades motoras.
Tendo como base esta pequena reflexão, encontramos um fio condutor para o começo do(a) ensino/aprendizagem do jogo. Mas ainda estamos longe da plenitude do jogo, pois é preciso adequar as temáticas referidas anteriormente ao desenvolvimento cognitivo, maturacional e até social dos jovens praticantes.
Quando falamos do jogo, parece, por vezes, que estamos a falar de uma moeda de apenas uma face, obviamente que não me esqueci de um outro objectivo do jogo, a defesa. Eu sou um defensor de que numa fase de iniciação este principio(também importante) deve ser colocado num patamar inferior de modo a proporcionar o sucesso e consequente motivação dos jovens praticantes.
Uma outra questão que se poderá colocar numa fase inicial é, o que servirá de base para a aprendizagem de tão vastas e complexas técnicas do basquetebol? a resposta não poderia ser mais simples, são todas as capacidades motoras inerentes a qualquer desporto colectivo e individual, ou seja, aprender a correr, saltar, rebolar, agarrar, puxar, etc...
Mediante as ideias referidas anteriormente nunca se deve esquecer que o jovem praticante é isso mesmo,um jovem e todas e quaisquer semelhanças com os adultos é pura coincidência.
É com estas ideias gerais que espero contribuir para um suporte inicial,sólido, da aprendizagem do jogo, que deverá incluir sempre o cunho pessoal dos treinadores assim como o suporte paternal, em que se deve criar um triângulo de cooperação tendo em conta o desenvolvimento harmonioso do jovem atleta.

O NOSSO BASQUETEBOL

O nosso basquetebol está a passar por uma crise existencial,os clubes não planeiam a longo prazo, os clubes formam estruturas "super amadoras", os treinadores não apostam na sua formação e os atletas, cada vez mais, não sabem o que é espírito de sacrificio. O que se poderá fazer para "combater" esta "bola de neve",cada vez maior e irreversível?! Penso que não existirá um "antídoto" milagroso, mas acredito que é possivel mudar. Essa mudança comecerá por onde?! Passará por uma sensibilização do geral para o específico, ou seja, começar nas entidades regularizadoras e organizativas e estender-se aos atletas. Estes mesmos têm que perceber que também têm deveres para além dos seus direitos, e esses deveres devem ter como base sustentada,por exemplo, a FPB, os seus clubes, associações regionais etc.
Será que alguém ja se perguntou porque é que o produto Basquetebol deixou de ser rentável e por conseguinte vendável, para as massas,massas essas que consomem Futebol em doses "doentias"?! Podemos enumerar várias razões, desde questões culturais a filosóficas, mas o cerne é simples e objectivamente visivel, a culpa (permitam-me tal conceito) é de todos nós, agentes do Basquetebol, que apenas nos preocupamos com "campeonites", com a nossa "quinta" e pensamos demasiadamente pequeno, dando uma ideia que somos assim, porque não podemos ser melhores, ora esta na altura de dizer basta, e os treinadores, dirigentes, empresários e tantos outros, reunirem e discutirem assuntos concretos e objectivos, nunca esquecendo o que a alma nos diz(pois por vezes esta é a subjectividade que qualquer reflexão contém e necessita). É importante nestas reflexões não apenas apontar o erro, é sim importante e, até de certa forma pertinente, criar caminhos para a solução. temos que nos consciencializar que todos nós trabalhamos para o desenvolvimento de um único Basquetebol, basquetebol esse que é de todos nós e para nós.

"A DERROTA É O PRIMEIRO PASSO PARA A VITÓRIA"

SER TREINADOR

Ser treinador é ser General, avô e Pai;
ser treinador é amar o jogo;
ser treinador é ser um auto didacta;
ser treinador é ser o primeiro a chegar e o ultimo a sair do pavilhão;
ser treinador é dormir com um bloco de notas e anotar as ideias com que sonhou;
ser treinador é ser humilde intelectualmente;
ser treinador é pensar no jogo na sua globalidade;
ser treinador é ser plurianual;
ser treinador é simplesmente adorar ser treinador